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Frouxinhos contemporâneos: O Manifesto dos covardes

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Já escrevi   aqui   sobre a espécie em extinção no mundo moderno: o homem  homem , ou seja, aquele que aceita certos fardos inevitáveis na vida de qualquer homem que vale o uso de tal qualificação. Hoje foi a vez de Luiz Felipe Pondé, em sua   coluna   da Folha, bater na mesma tecla. Para o filósofo, “nunca houve uma época tão medrosa como a nossa, com um dom tão grande para negar esse medo e negar a complexidade e frustração a que estamos todos submetidos”. Diante deste medo, e paralisados por ele, esses “homens” adotam a postura covarde de clamar por “direitos” cada vez mais patéticos. Pondé os chama de “frouxinhos”, após já ter denominado os “inteligentinhos” e os “bonzinhos”. “Estes homens (gênero, não espécie)”, escreve, “descobriram que é difícil ser homem, ainda mais numa época em que está na moda confessar traumas o tempo todo para garantir (supostamente) a simpatia de todos”. Em busca de aplausos fáceis, a primeira coisa a ser sacrificada será sempre a honestidade.